Nascido em 12 de agosto de 1952, João Camilotti começou sua história missionária em 10 de outubro de 1970 quando num domingo, sua irmã Tereza pediu que fosse dar catequese em seu lugar. Não se sentido capaz, foi pelo menos, avisar as crianças que não haveria catequese. Quando chegou, encontrou crianças felizes e animadas para o encontro. Envolvido com a emoção do momento se encontra dentro da Igreja Divina Pastora de Água da Areia com todas as crianças a sua frente. A partir deste dia despertou o espírito missionário na igreja dentro de inúmeras pastorais e movimentos.
Além de estar a frente de tantos compromissos paroquiais, foi convidado pelo Frei Gino a participar de um encontro para lideranças da Renovação Carismática Católica em Santo Antônio da Platina/PR. Achando que fosse somente mais um dos inúmeros cursos que passou, esse foi diferente. Lá ele teve um encontro pessoal com Deus, recebendo o dom da palavra, mudando totalmente a maneira de viver e surpreendendo até a família. Com sua nova trajetória missionária, começou a realizar tardes de louvor nas capelas dos bairros e cidades de toda a diocese de Jacarezinho.
Num dia de trabalho, sentiu-se movido a subir num monte para orar. Lá Deus falou com ele, dando o envio e prometendo um povo. Assim surge o movimento Equipe de Evangelização Ano 2000. Por onde andava, João Camilotti arrastava multidões. Tudo pelo evangelho! Muitos acompanhavam porque entenderam a evangelização. Ao longo da história da igreja, muitas foram as curas e os milagres que Deus proporcionou para muitos que Ele chama de filho. Na história desta equipe de evangelização, hoje Comunidade Palavra Viva, não foi diferente dos tantos grupos cristãos do mundo todo: Jesus operou suas maravilhas!
Em toda sua história, João Camilotti Filho e a Comunidade Palavra Viva, foram se estruturando na construção da fé como também em questão física. Muitas pessoas de várias cidades e Estados responderam o SIM ao chamado de Deus e entraram nesta equipe primordialmente na intercessão. Um papel fundamental para o sucesso da ação do Espírito Santo para com o João e os demais participantes. Também na questão tecnológica, o encontro, que era gravado somente em fita k7, começou a ser também em vídeo. Um desafio para João que sempre desejou a palavra de Deus chegar ao mais longe possível. E assim concretizou. As palestras eram disponibilizadas em áudio e vídeo para os participantes do encontro e estes levavam aos outros. Essa era uma forma de evangelizar por parte das pessoas.
A família é o maior e mais valioso presente que ganhamos na vida e que recebemos de Deus logo que nascemos. Deus abençoou João Camilotti com uma família incrível, grande e cheia de amor para dar. Desde o início sempre teve o apoio na evangelização de sua esposa cuidando da família em casa enquanto João cuidava da conversão de outras famílias. Com o passar do tempo, todos os filhos o ajudavam nos encontros, na intercessão, pregação e gravação.
“Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada! E desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível”. O Catecismo da igreja católica nos diz que (1012) A visão cristã da morte é expressa de forma privilegiada. Muitos desta missão já foram para os braços do Pai. Lá eles gozam em suas casas na eternidade. Dentre todos esses irmãos que lá estão, em especial, Cleusa Camilotti. Mulher que esteve ao lado do João em todos os momentos nas decisões familiares e de evangelização. Esteve na missão intercedendo nos encontros e posteriormente cozinhando. Tudo o que fez ao longo dos quase 50 anos de missão, foi com muito capricho, com muito zelo, tanto em casa como na missão.
Escrito por: Alexandre Moro