Como eu Pensava

Eu fico impressionado com cada texto bíblico nos quais leio e, definitivamente, faço parte da história narrada no Salmo 72. Sempre questionei a respeito de como era a sociedade naquela época e percebo que alguns levavam uma vida desregrada, como, por exemplo, não pagavam o que deviam e, ao meu ver, sempre estavam felizes.

 

Eu, que antes não tinha o conhecimento que possuo hoje, gostava de andar sempre em dia com os meus compromissos de família e profissão, mas refletia: “Vou parar de ser honesto! Faço o mais certo possível e não consigo prosperar! Vejo os meus vizinhos, eles não vão à igreja, não oram, não vão em nenhum movimento da capela e as coisas dão tão certo para eles!”. Eu vivia sempre doente, minha família tinha muitos problemas e isso foi tão crucial que tentei tirar a minha vida por três vezes.

 

Um dia, ao me encontrar com Jesus, fui liberto desses pensamentos e comecei a ler a Bíblia. Foi então que no Salmo 72 vi um fato semelhante ao meu. Segundo o salmista, ele também se indignava com os ímpios e observava suas vidas prósperas. Em todo o tempo, ele só conseguia ver que os ímpios não tinham sofrimento, sempre se vestiam bem, tinham joias caras, zombavam e falavam com orgulho e malícias, tornando assim, os seus pecados abundantes.

 

Com isso eu me revoltava com tudo, até com Deus. Foi em meio a esses maus pensamentos, que me faziam sofrer que, para a minha maior dor, perdi o meu pai, que era o meu porto seguro. Nós tínhamos uma venda no bairro e ali aglomeravam-se muitas pessoas, dentre elas, muito andarilhos. Então, revoltado, eu dizia: “Por que Deus não matou esse bêbado que só sabe beber e atrapalhar e, ainda por cima, tem uma saúde de ferro! Por que meu pai, que era um homem honrado, honesto, trabalhador, Deus matou e não a esse?”. Esse tipo de fala aumentava a minha ira. É como o salmista dizia: “É em vão ficar rezando tanto”, mas, um dia refleti e fiz como o filho pródigo e como Asaf, o salmista. O pródigo voltou para casa do pai (Lucas 15, 20). Asaf entrou no santuário (Salmo 72, 16) e eu, João Camilotti, fui a um encontro e foi neste encontro que descobri que havia um Jesus que curava e libertava de todo mal. Graças a Deus, não tive mais esses maus pensamentos, passei a ser um pregador da Palavra de Deus.

 

Sabe qual é o segredo? É parar, refletir e ir a um movimento da Igreja. Na Igreja, nós encontramos um bem maior. Neste lugar, aprendemos a ouvir, refletir e sentir o que fora dela não conseguimos enxergar. Foi para nos auxiliar que Jesus fundou a Igreja e disse que as portas do inferno nunca iriam prevalecer sobre Ela (Mateus 16, 18).

Indo à igreja nós nos "encorpamos" da mesma promessa, afinal, pelo batismo, eu e você nos tornamos filhos de Deus e membros de sua Igreja (CaIC 1213). Se o diabo não pode destruir a Igreja, não nos destruirá também.

 

Faça essa experiência e verá que tudo vai mudar!

 

Graça e paz!

Do seu fundador,

João Camilotti Filho.